quinta-feira, 9 de junho de 2011

Injustiça contra os professores

O professor, neste país, continua sendo um dos mais injustiçados do mundo. Não bastando ser mal pago, e muito mal pago, ainda tem que despender horas e mais horas no preparo de provas e, depois, na sua correção. Isto sem contar preparação e correção de trabalhos em geral e atendimento aos alunos fora do período de aulas. O próprio Superior Tribunal do Trabalho participa dessas injustiças. Um docente da Associação Paranaense de Cultura, em Curitiba, reclamou horas extras, pois passava o intervalo entre as aulas à disposição do estabelecimento de ensino, atendendo alunos. A escola rebateu, dizendo que ele não era obrigado a isso e se ele o fazia era por opção própria. Nós perguntamos: se ele não atendesse ao pedido da escola será que ainda manteria seu emprego? Óbvio que não. O Tribunal deu ganho de causa à escola, sentenciando que “o horário do recreio não configura horas extras para o professor”. Foi como se eles dissessem: “cale-se e volte ao seu lugar, insignificante (?) professor”.

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